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6 de março de 2020

Explicando o Free Fire: saiba mais sobre o fenômeno do momento

Free Fire - a sensação do momento (Foto: Reprodução/Free Fire Brasil)
Que o Corinthians tem uma equipe de e-sports especializada em Free Fire você já sabe, né? E também que essa equipe, no seu primeiro ano de vida, já conquistou tanto o título brasileiro (Pro League) quanto o mundial (World Series) da modalidade! Mas, você sabe, afinal de contas, o que é o Free Fire? Como ele funciona, seus modos de jogo? Se não sabe, vem com a gente que vamos contar!

Um Battle Royale diferente

Após surgir em PUBG e H1Z1 e se consolidar em Apex Legends e Fortnite, o gênero de jogos Battle Royale - definido pelo saudoso Léo Batista como “uma espécie de Resta Um moderno”, se mantém em ascensão na indústria. Em jogos deste estilo, dezenas (ou até centenas) de jogadores são jogados em, na maioria das vezes, uma grande ilha, com o objetivo de encontrar armas e equipamentos e sair a procura de inimigos. O último vivo se torna o vencedor.

"Surfando neste hype", surge o Free Fire, um Battle Royale mobile - ou seja, para celulares e tablets, onde 50 jogadores batalham ferozmente pela desejada BOOYAH – expressão que aparece para o vencedor ao final da partida. Para se diferenciar dos outros jogos do gênero, a Garena (produtora do jogo) apostou em investir em seus personagens. Os jogadores podem escolher entre diversos personagens diferentes, com histórias próprias e habilidades únicas dentro do jogo, o que torna a gameplay ainda mais dinâmica.

MODOS DE JOGO

Por falar em gameplay, uma das maiores preocupações das produtoras com seus Battle Royale’s é encontrar maneiras de evitar que a mesma acabe se tornando repetitiva demais ao longo do tempo. Porém, quanto à isso, o Free Fire realmente está de parabéns. Atualmente, o jogo conta com 3 mapas (sendo Bermuda e Kalahari para os modos clássicos e Purgatório para alguns modos especiais) e diversos modos diferentes de jogo, que rotacionam diariamente. São eles:

• Hora do Rush: Disponível toda segunda-feira, este modo é apropriado aqueles que gostam do jogo mais frenético e dinâmico possível, pois são apenas 20 jogadores em um mapa bem menor, ou seja, é loucura!

• Invasão Zumbi: Disponível às terças-feiras, este é o modo mais diferente do convencional. Também em um mapa menor, os jogadores contam com um desafio extra  – além dos outros players, ZUMBIS estarão espalhados pelo mapa.

• Franco-Atirador: Às quartas são dias de colocar as snipers para cantar no Free-Fire!

• Atirando e Pipocando: Todas as quintas, atirando e pipocando é o modo especial disponível para os jogadores. Se no modo Franco-Atirador os jogadores só podem usar uma sniper, neste, só podem usar uma metralhadora com MUITAS balas no pente. Encontre os adversários e segure o dedo no gatilho!

• Contra Squad: Aos finais de semana (começando na sexta), o modo Contra Squad é o modo em destaque do Free Fire. Este modo se baseia em partidas de quatro contra quatro e em melhores de sete rounds (de 1min e 30seg). Outra diferença é que as equipes compram seus equipamentos antes da partida começar, o que força os players a criarem estratégias para ter um bom desempenho.

• Esquadrão Antibombas: Disponível todos os dias, este modo é bem parecido com jogos como Counter Strike e Rainbow Six. Os jogadores, assim como no modo Contra Squad, são divididos em duas equipes de quatro pessoas, mas neste, um time é o atacante e o outro, o defensor. O objetivo para os atacantes é plantar o dispositivo em uma das bombas, enquanto os defensores tentam defende-las. São sete rounds e a equipe que marcar mais pontos, é a vencedora.

Outros detalhes

Fora os modos diários, Free Fire ainda conta com as partidas ranqueadas, sucesso entre os jogadores. Nestas partidas, você é “forçado” a jogar bem – eliminar oponentes, reviver aliados, terminar em colocações altas na partida, para ir subindo de rank que, atualmente, são 7 - do bronze ao tão sonhado desafiante – designado apenas aos 300 melhores jogadores de cada região. Tal modo, aliás, serve para preparar os jogadores casuais ao cenário competitivo do game, já que as configurações são bem parecidas com as usadas pelos jogadores profissionais de Free Fire, nas partidas oficiais. Inclusive nas rotações do mapa, aleatório no jogo e intercalado nos torneios.

Ao fim da temporada, seu rank é reiniciado e você ganha recompensas, que variam entre cosméticos – skins e banners e moedas virtuais, de acordo com desempenho. Cosméticos que, aliás, são um dos maiores charmes e atrativos do jogo. Com destaques para as personagens PET, que vem com companheiros (cachorros/robôs/outros animais te acompanhando durante a partida) e de famosos, como a do DJ Alok, que realmente brilham os olhos dos jogadores.

Inclusive, assim como em outros jogos do gênero, como o Fortnite, estes itens são, talvez, os maiores geradores de lucro para a produtora Garena. Tal fato se dá, pois os jogadores investem dinheiro real no jogo para esbanjar estes personagens caros nas partidas, mesmo a maioria deles podendo ser adquiridos gratuitamente. 

Mas, provavelmente, o maior acerto da produtora Garena tenha sido fora do campo de batalha. Free Fire se tornou o que é hoje graças a democratização que o jogo oferece, bem diferente de seus maiores concorrentes no mercado, como o Call Of Duty e o PUBG mobile. Por ser bem mais leve e rodar em quase todos os dispositivos, o game atrai todo o tipo de público, conquistando mais jogadores a cada dia que passa.

Pois então, aproveite que o jogo é democrático, apague um ou dois aplicativos para liberar espaço, junte três amigos para montar sua guilda e venha conhecer o fenômeno do momento!

Escrito por Erick Araújo, revisado por Daniel Keppler

Siga o autor no Twitter: @erick_araujoo12

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