Competição, que foi disputada no México, acabou vencida pela brasileira LOUD (Foto: Reprodução) |
Com formato simples – seis quedas e pontos corridos, cada ponto somado seria importante e, o timão, com sua line-up titular (que conquistou o título mundial em 2019) – Fixa, Nobru, LevelUp e 01pires, chegou como um dos favoritos ao título, mas tal favoritismo não durou muito, pois, logo na primeira queda, um desempenho bem abaixo frustraria as chances até de pódio, mas chegaremos lá.
As quedas se intercalavam entre dois mapas – Bermuda e Purgatório, esse último, inclusive, é considerado o melhor mapa das equipes do Brasil e, nessa competição, isso se comprovou mais uma vez, porém, com a Loud, que trouxe o título de campeão da América para o Brasil.
AS QUEDAS
Participantes do torneio (Foto: Twitter Free Fire Brasil) |
Neste momento, o Corinthians tinha de correr atrás dos pontos perdidos na primeira queda e, na terceira do dia, mais um erro – desta vez, na rotação. Corinthians tentou se locomover, mas deu de cara com duas equipes. Ainda conseguiu sair vivo, mas com apenas metade do squad – Fixa e LevelUp, que ainda eliminariam outra equipe, caindo na quinta colocação.
Após a metade das quedas, o Timão se encontrava na sexta colocação, com 545 pontos e necessitando de ótimas quedas para continuar sonhando. Na quarta queda, mais uma boa partida dos nossos jogadores, mas outra derrota no momento do clutch e outro terceiro lugar, que seria um bom resultado, mas a Loud conquistava outro Booyah e ficaria perto do título.
Na quinta queda, mais um embate contra duas equipes, três jogadores eliminados logo de cara e Nobru, último vivo, não aguentou por muito tempo. Sexto lugar e apenas 80 pontos na conta. Enfim, na última queda, com o título BEM distante, Corinthians tentava entrar no pódio, fez uma boa movimentação, eliminou equipes importantes, mas caiu para o último squad no final.
Este segundo lugar quase garantiu o Corinthians no pódio, faltando apenas 15 pontos para o 3º lugar. Sendo assim, a equipe acabou com o quarto posto na classificação (veja abaixo). Com o resultado, o Corinthians conquistou US$ 3,5 mil (algo em torno de R$ 13 mil) em premiação.
No geral, uma boa primeira campanha no ano, mas que fica com aquele gostinho de que podia ser melhor ainda. Erros em duas quedas custaram pontos importantes, além de perdermos todos os clutchs possíveis. Essa equipe pode mais!
Análise: caímos de pé
Time fez o melhor possível na Copa América, mas alguns erros custaram caro (Foto: Twitter do Corinthians Free Fire) |
Nosso time contou com todos os titulares que atuaram na Pro League e no Mundial, mas mesmo assim não conseguiu os pontos necessários para cravar pelo menos um pódio, ficando a quinze pontos de diferença do terceiro colocado, o que dentro do jogo seria equivalente a uma kill da classificação que daria certa tranqüilidade para buscar algo mais.
A decepção fica por parte das rotações totalmente equivocadas que a equipe alvinegra fez durante o jogo, contrariando e surpreendendo até mesmo a torcida corinthiana, que estava acostumada com um estilo de jogo diferente do que apresentou na competição, pouco menos agressivo do que o habitual.
A estratégia final para a busca do pódio foi um embate magistral contra a equipe da Naguará que conseguiu eliminar os corinthianos depois de ter colecionado doze kills na última queda, consolidando assim seu terceiro lugar na competição. Além disso, o Corinthians deixou escapar duas vezes as primeiras colocações, sendo eliminado precocentemente em uma das quedas por falta de atenção.
Apesar do resultado não ter sido o esperado, o Corinthians apresentou um bom desempenho em kills, mantendo sua média em partidas oficiais e proporcionando aos torcedores apaixonados o êxtase de presenciar jogadas fantásticas de Nobru, Pires, LevelUp e Fixa.
Ainda há muitos torneios a disputar em 2020 (Foto: Twitter do Corinthians Free Fire) |
Lógico que a Copa América foi um termômetro para observar o que pode ser melhorado durante as rotações dentro do mapa, explorando mais as oportunidades que ele oferece na questão de relevos negativos e pontos de safe, e no embate direto contra equipes que estejam se aproximando.
Mas acima de tudo, fica o gostinho de que a equipe alvinegra pode oferecer mais por ter jogadores extremamente habilidosos, podem mais por carregar no peito a camisa que tem história e que eles mesmos estão fazendo história dentro do universo E-Sports. Sendo assim, que esse ano de 2020 seja feito de BOOYAH’s inesquecíveis a gritos de campeão para o todo poderoso Corinthians.
Vai Corinthians e não para de lutar!
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