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| Danilo Avelar e Éderson comemoram o gol que garantiu o Timão na final do Paulista. (Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians) |
Enfrentando uma defesa muito fechada e bem montada, o Timão teve dificuldades, mas conseguiu vencer e avançou para mais uma final no Paulistão, a quarta seguida. Com esse resultado, o Alvinegro enfrenta o Palmeiras, seu maior rival, na decisão. Vamos relembrar como foi a semi?
PRIMEIRO TEMPO: NÃO FOI O SUFICIENTE
Dono da casa, o Corinthians teve total domínio do jogo na primeira etapa. Controlava a posse da bola (69%) e não deixou o adversário utilizar sua principal arma, o contra-ataque, que foi fundamental na classificação à semifinal.
Mesmo com a bola no pé grande parte do tempo, o time não conseguiu criar muito. Finalizou apenas 3 vezes, sendo uma delas na trave.
O placar poderia ter sido diferente na primeira etapa se não fosse a belíssima defesa do goleiro Cássio em uma cobrança de falta de Juninho.
A torcida foi para o intervalo com a sensação de que poderia ter sido melhor, mas confiante na classificação na segunda etapa.
SEGUNDO TEMPO: A ESTRELA DE ÉDERSON CONTINUA A BRILHAR
A segunda etapa começou da mesma maneira que a primeira terminou: total domínio corinthiano. O time ai pra frente, controlava a posse da bola e finalizou muito mais que no primeiro tempo. Mesmo assim, tinha dificuldades pra furar a defesa bem postada do adversário.
E assim foi até a expulsão de Juninho, do Mirassol, aos 16': o meia foi tentar disputar a bola com Carlos, mas só acertou o tornozelo do lateral. O VAR recomendou a revisão do lance para o árbitro de campo, Vinícius Gonçalves Dias Araújo, que expulsou o jogador do Mirassol.
Logo depois, Tiago Nunes colocou Sidcley no lugar de Carlos, que saiu machucado, e Janderson no lugar de Ramiro, visando um time mais incisivo no ataque.
O domínio continuou, mas as dificuldades também. Até que, aos 28', Éderson fez algo que faltava para o Corinthians no dia: improvisou. O meio-campo estava com espaço e resolveu arriscar para o gol; Jô se desviou da bola e ela entrou. 1-0 para o Timão em Itaquera!
Depois disso, o Mirassol tentou sair um pouco mais para o ataque, mas não conseguiu muita coisa.
O Alvinegro também não criou nada muito perigoso depois do gol além de um escanteio cobrado por Luan, que bateu direto na trave do goleiro Kewin.
Antes do jogo acabar, ainda deu tempo de Araos, Camacho e Léo Natel entrarem, mas pouco fizeram em campo.
Aos 48', tivemos uma polêmica de arbitragem: a equipe de Mirassol reclamou de um pênalti de Gil em cima de Wellington, mas o juiz não deu e nem revisou no VAR.
Sendo assim, o jogo acabou 1-0, garantindo o Corinthians para mais uma final!
ANÁLISE FINAL
O time não jogou mal, mas apresentou dificuldades na hora de se infiltrar na defesa adversária.
A vitória veio dos pés de Éderson, que tem mostrado algo diferente de todos do elenco: tentativas de chutes de fora da área.
Para conseguir o título, o quarto seguido - que seria um feito inédito em São Paulo na era do profissionalismo -, o Corinthians precisa melhorar sua parte ofensiva.
Entretanto, essa foi a quarta vitória seguida e o quarto jogo sem sofrer gols, o que mostra uma melhora gigante de desempenho em relação ao que vimos antes da parada.
Amanhã (quarta-feira, 05), o Corinthians recebe o Palmeiras na Arena Corinthians, mais uma vez sem público, para fazer o primeiro jogo da final do Campeonato Paulista.
FICHA TÉCNICA: CORINTHIANS 1X0 MIRASSOL
Torneio: Campeonato Paulista / Semifinal
Data: Domingo, 02 de agosto de 2020, às 16h00
Árbitro: Vinícius Gonçalves Dias Araújo
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis e Neuza Ines Back
Corinthians: Cássio; Fágner, Gil, Danilo Avelar e Carlos Augusto (Sidcley); Gabriel e Éderson (Camacho); Ramiro (Janderson), Luan (Araos) e Mateus Vital (Léo Natel); Jô.
Mirassol: Kewin; Danilo Boza (Matheus Rocha), Wellington e Reniê; Daniel Borges, Alison (João Artur), Eduardo (Kauan), Zé Roberto (Netto) e Moraes; Juninho e Bruno Mota (Lucas Vital).
Gol: Éderson
Cartões amarelos: Danilo Avelar e Gabriel (Corinthians); Wellington e Moraes (Mirassol).
Cartão vermelho: Juninho (Mirassol)
Escrito e revisado por Arthur Kartalian
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